Essa é uma questão muito comum e que tem implicações práticas e legais ao se discutir a educação de pessoas com deficiência e/ou neurodivergentes em escolas regulares.
Educação especial é um termo que se refere a práticas pedagógicas que garantam a acessibilidade e a qualidade do ensino de todas as pessoas que são público-alvo dessa modalidade de acordo com a lei (pessoas com deficiência, pessoas com transtorno do espectro do autismo e pessoas com altas habilidades/superdotação). Adaptações curriculares, planos individuais de ensino, tecnologias assistivas… todas essas práticas estão envolvidas ao falar em educação especial.
Educação inclusiva, por sua vez, é uma questão de concepção educacional, de valores e de direitos humanos. Refere-se a respeitar as diferenças interpessoais de modo a reconhecer as particularidades do indivíduo mas mantendo-o como parte de um todo social. A educação inclusiva abarca a educação especial mas é ainda maior. Refere-se a atitudes, à integração social e à forma em que um indivíduo pode se desenvolver dentro de suas potencialidades e limitações, trazendo consigo sua bagagem biológica, cultural, étnico-racial, social, religiosa… Educação inclusiva é a celebração da diversidade.
Uma escola inclusiva deve garantir uma educação especial de qualidade complementada com práticas cotidianas de valorização de cada um.
Autor: Dra. Aline Menezes
Contato: alinebcm@gmail.com
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